Uma grande disputa e negociação para o uso do espaço nos postes, colunas e queda de água se vê no decorrer da Av. da República, Vila Nova de Gaia, Portugal. Esta apropriação nem se nota ao decorrer do tempo e acaba por se integrar a paisagem.
A instalação Invisível é composta da apropriação de no mínimo 8 postes, já existentes a serem escolhidos na Av. da República, estes receberão a intervenção de uma imagem como um pedaço de um quebra cabeça impressa em vinil autocolante, com o diâmetro de 12cm e um monóculo preso, no qual pode se ver internamente em fotografia aonde este pedaço colado se encaixa na paisagem. Essa imagem dentro do monóculo é uma aproximação da visão que temos mais ao longe e que nem nos apercebemos.
O objetivo é convidar as pessoas a buscar mais detalhes de uma informação sobreposta no poste e descobrir o que mais pode estar por traz dela.
“Assim, é possível percepcionar a paisagem e ao mesmo tempo sonhá-lo, sobrepondo à
percepção uma imagem artificial.” (Gil, José. 2016. “Ritmo e Visões”)
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