Cidades podem existir em partes orgânicas através de um percurso.
Este projeto buscou representar graficamente mapas inventados através do caminhar pelo espaço público.
Como transformar pedaços da cidade em mapas inventados?
À medida que caminhamos pelo espaço público podemos perder no cotidiano a experiência do espaço do lugar. Com isso em mente, tive a intenção de transformar detalhes fotografados em um percurso pré-determnado em um Atlas.
Usando composições, a distância e a aproximação, as novas imagens tentam descobrir qual imagem lá está, podendo, ou não, serem percebidas em sua totalidade pelo observador.
O Atlas, Mapas de Espaços Invisíveis leva-nos numa viagem de descobertas através de objetos e sua fascinante estrutura. No subconsciente de um trajeto é possível apreciar maravilhosas paisagens, novas cidades e territórios.
O desejo de manter as composições originais puras, fizeram com que fosse mantido as fotos limpas, para assim instigar a imaginação do observador. Por isso foi optei pela transparência sobre a fotografia, nesta foi aplicado o padrão gráfica dos meridianos e cotas de um Atlas de mapas padrão e sobre esta transparência foi realizado intervenções artísticas, demarcando em vermelho ruas, estradas, rios, etc.
Essa intervenção manual mostra a delicadeza de estar no meu percurso como que fisicamente. São possíveis percursos imaginários por onde podemos caminhar com a ponta dos dedos e do olhar.
O primeiro vídeo é uma copilação dos croquis, testes e etapas de todo o processo especialmente desenhado de forma a criar caminhos lúdicos em lugares e objetos que passam desapercebidos.
E este segundo vídeo é o resultado final do Atlas, Mapas de Espaços Invisíveis sendo folheado.
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