Em Repouso, Praça Ocupada

O projeto Em Repouso, segue para uma terceira etapa, onde as palavras foram costuras pelo Parque das Águas (Aguas do Porto E.M., Portugal) diretamente nas árvores. Nesta etapa as folhas não foram retiradas do espaço para depois ser devolvida. Esta intervenção é feita diretamente no local acrescentando a informação ao espaço. Trazendo palavras para o cotidiano.
Essa ação criou a possibilidade de não estar mais invisível como a ação que desenvolvi no Jardim São Lázaro, Porto, Portugal (parte 2 do projeto Em Repouso).
Esta performance me deu visibilidade e gerou interações com pessoas desconhecidas. O Outro me observava costurando pela praça e se aproximava para trocar ideias e palavras. Era comum ao terminarem a conversa, seguirem pelo parque, em busca das invisibilidades que havia deixado espalhadas pelas árvores.
Nessa nova etapa o ´Caminho Inverso` ficou por conta do observador, o Outro ao se deparar com a palavra, é decide o que fazer com esta ‘recolha’.

Depois de realizar a ação performativa, segui ocupando a praça para acompanhar e fotografar as palavras que caíam e iam sendo absorvidas e se integrando ao espaço.

The Em Repouso project goes on to a third stage, where the words were stitched by Parque das Águas (Aguas do Porto E.M., Portugal) directly on the trees. In this stage, the leaves were not removed from the space to be returned later. This intervention is done directly on the site adding information to the place. Bringing words to everyday life.
This action created the possibility of not being more invisible like the action I developed in Jardim São Lázaro, Porto, Portugal (part 2 of the Em Repouso project).
This performance gave me visibility and generated interactions with unknown people. The Other watched me sewing around the square and came over to exchange ideas and words. It was common to end the conversation, to go through the park, in search of the invisibilities that he had left scattered among the trees.
In this new stage, the ‘Caminho Inverso’ was left to the observer, the Other when faced with the word, decides what to do with this ‘collection’.

After the performative action, I continued to occupy the square to follow and photograph the words that fell and were being absorbed and integrated into the place.

 

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